Eu domado, engomado, passado no pano, na cera da carnaubeira. Atômico, cômico, parafusado ao braço engendrado na areia. Envergadura endereçara, madura e esmagada por teu seio mecânico. Sucateada engrenagem, no tronco meu trinco trancado por dentro. Ladrilho rachado, bordejo pacÃfico, asa pulsante, teu ventre vem aberto. Petrifico as mãos no chão, cor de carvão, profusão dessa crua carne. Do absurdo quântico a metrificação enfadonha desse medo rÃtmico....
Perdemos nosso grito, todos os planos, os danos, o rasgo no bolso da calça, a alça da mala, o dorso da mão, a corça, o peba tapera que era para alimentar a alienada tropa raquÃtica do circo. Novos ciclos, novenas e cios, solilóquios, perdemos o que acabara de acabar conosco, um novo rasgo e mais um bolso que se abre, outra boca estúpida...
acabou de calar na clara lâmpada da noite, a boca partida, - calejada, acabando o que restou no garfo. calou-se o calo, a voz que pariu pela madrugada sumiu sem endereço, me derramando sem desperdÃcio, - sobre os ladrilhos de barro fiquei. a boca se foi, enterrou meu tom sem vinda e sem volta, - sem paradeiro, dobrado na última esquina de um...
Quando acho que estou são, sem o torpor irresponsável de meu gesto dramático, quando imagino eu que estou limpo, sem o resto da melancolia suja no prato, quando de frente ao copo vazio, sem as gotas impávidas do álcool, de corpo sóbrio andando pelas ruas do centro, equilibrado e sem tropeços mesmo com as pedras frouxas no caminho, eis que o grito explode ...