Minha flor de botequim nunca teve um jarro seguro pra poder descansar, desse modo o hiato se fez, um ato doloroso sem dores, nos abraços perdidos, farrapo de um outro qualquer. Das sobras de um ontem mal vivido, trapos desolados, despida despedida de um barco à deriva. Perdeste a rota em caminhos suntuosos desperdiçando a mão que te acolheu, meu bravo recital autoral,...
A lama que escorreu do rosto virou barro seco debaixo dos raios solares, desse meu tímido olhar. Perfurantes desolações num chão rachado de lembranças inóspitas e de natureza fraudulenta, um sertão desidratado de saudade com cheiro de amargor. Da pele ressecada e escamada surgem novas moradas, fendas fundam nas profundas camadas da alma deste que vos fala. Catalisado pelos pensamentos escolásticos neo-expressionistas que...
Devastado o reino vegetal e animal o que restou fora apenas o limbo. A nova sociedade criada regerá esse novo mundo, apresentada como “A MÁQUINA LIMBUS” tendo como missão operacional exterminar de seu sistema a subespécie conhecida por Homo Sapiens Sapiens (HSS), pertencente a cadeia de parasitas macrobióticos. A pulsão autodestrutiva designa o que é real nesse novo implante substancial. Utilizando um método...
Um copo com água, um corpo com sede, a mão carcomida bate à porta, pede perdão, um drinque e um cigarro longo sem coesão, trocando em miúdos, partituras improvisadas pelo tempo que se desfazem em notas de contos musicais, a cada átomo de ideia precisa. Aprisionado pelo silêncio das imagens delirantes, aleatórios escapes de memórias obsoletas, tambores rufam alegoricamente acompanham a sonata de...