Serramalte ferradura glacê O cheiro dos teus olhos, pêra Um grude da grade em partes Pisco num cisco, granulada cor Manifesto do teu corpo azulado Azulejo, realejo bocejo espadas Realizo escravizo o tempo perdido Na fuga meu remédio é dormir Mil novecentos e um grito gentil Da noite sem sacos ensacados A beleza não dorme de rede Cansei, andei devaneando subir Pintado de...
Estou vestido num saco, um mulambo fantástico Onde minh'alma se despe num jardim imperial Aos olhos dos moribundos caçoadores de sonhos Da figura sem esquadro, que vagueia salpicado de bolor Um monumento se ergue em mim e me faço renascentista. Deslocado da figura mítica eu sou o verbo que se faz carne A tatuagem na pele, no peito que sangra, o sagrado profano...