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MANOBRAS E REVOEJOS

O relógio parou no mesmo instante em que a destreza do olhar se fez pitoresco, calçado na valorização dos ponteiros paralíticos, estáticos e absurdamente ancorados no tempo, nas horas que dão voltas em torno dos movimentos circulares do meu corpo peito aberto pela casa em pleno sol do meio-dia. O tempo das coisas mudam a cada revoejo, nas paisagens deixadas para trás, no...

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A PROSA MÍTICA

Essa tosse nova que agora se instala em meu peito corrói fotos velhas em fotolitos borrados, mal impressos nas gravuras recortadas em papéis sólidos, concretos. Existe aqui uma vontade incurável de estar inserido de qualquer forma, formato, fórmica esmaltada que cobre a madeira gasta. Na tentativa de parecer belo, narcísico, deixando de ser invisível para se resultar em um cálculo lógico, óbvio e...

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